Ainda dá tempo de assistir A FALECIDA VAPT-VUPT, que fica em cartaz no Espaço CPT/SESC Consolação até o dia 27/02. A resenha abaixo, escrita por Dilceu Alves Jr. (Veja São Paulo), aponta, de forma suscinta, o enredo da peça e a direção de Antunes Filho.

A FALECIDA VAPT-VUPT
De Nelson Rodrigues (1912-1980). O diretor Antunes Filho ambientou a primeira tragédia carioca do dramaturgo recifense, escrita em 1953, num boteco com pichações nas paredes. Distribuídos entre as mesas, tipos de chinelo de dedo falam sem parar à meia-voz, como figurantes de uma telenovela. Nesse espaço de perpétuo zum-zum-zum, os personagens da trama vêm e vão, e revelam o drama de uma mulher suburbana, recalcada e tuberculosa, que sonha com um enterro de luxo. A história permaneceu intacta e o andamento, com cenas ininterruptas, ganhou concisão — o tal “vapt-vupt”. No elenco, sobressaem as atuações de Bruna Anauate e Lee Thalor.
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