Matéria de 6 de Novembro de 2009. O Espetáculo segue temporada às quintas-feiras, às 19h e 21h, no Espaço CPT/SESC Consolação.
Elenco canta marchinhas de Lamartine Babo, como 'Cantores do Rádio', em peça que fala do Brasil
Elenco canta marchinhas de Lamartine Babo, como 'Cantores do Rádio', em peça que fala do Brasil
Guilherme Conte, de O Estado de S. Paulo
Peça reforça vocação do grupo de mergulhar na cultura brasileira

SÃO PAULO - É carnaval no Centro de Pesquisa Teatral (CPT). Basta ficar com o ouvido atento para descobrir a intenção do diretor Antunes Filho, autor do texto: homenagear o rei das marchinhas. "Ué, quem não gosta dele?", pergunta, sorridente. É essa alegria declarada a busca de Lamartine
Babo, que estreia na 5ª (12), no Sesc Consolação. Trata-se de um ‘musical dramático’ sobre a história do compositor, conhecido também por hinos de times de futebol. ‘Dramático’, no caso, por ter diálogos. Nada a ver com tristeza.
O espetáculo segue a trilogia carioca, iniciada com ‘A Falecida Vapt-Vupt’ (ainda em cartaz), de Nelson Rodrigues, e que será concluída em março, com uma adaptação de ‘Triste Fim de Policarpo Quaresma’ (já em produção), de Lima Barreto. Nesta segunda parte, você vai ver a história de um conjunto musical que prepara um show sobre Lamartine. É a visita de um curioso senhor e sua sobrinha o pretexto para que o jovem (e afinado) elenco dirigido por Emerson Danesi interprete as marchinhas.
"A ideia é contar a história de forma divertida, como um ‘espetáculo dominical’", diz Antunes. É uma mudança de rumo no CPT, geralmente afeito a temas mais densos. "A gente pensa tanto que precisa de um respiro", brinca.
A peça reforça a vocação do grupo de mergulhar na cultura brasileira, iniciada com a montagem histórica ‘Macunaíma’, em 1978. E representa também a retomada de uma forma mais artesanal de se montar um musical. Muito diferente das superproduções de hoje. De teatro e de Carnaval.
Babo, que estreia na 5ª (12), no Sesc Consolação. Trata-se de um ‘musical dramático’ sobre a história do compositor, conhecido também por hinos de times de futebol. ‘Dramático’, no caso, por ter diálogos. Nada a ver com tristeza.
O espetáculo segue a trilogia carioca, iniciada com ‘A Falecida Vapt-Vupt’ (ainda em cartaz), de Nelson Rodrigues, e que será concluída em março, com uma adaptação de ‘Triste Fim de Policarpo Quaresma’ (já em produção), de Lima Barreto. Nesta segunda parte, você vai ver a história de um conjunto musical que prepara um show sobre Lamartine. É a visita de um curioso senhor e sua sobrinha o pretexto para que o jovem (e afinado) elenco dirigido por Emerson Danesi interprete as marchinhas.
"A ideia é contar a história de forma divertida, como um ‘espetáculo dominical’", diz Antunes. É uma mudança de rumo no CPT, geralmente afeito a temas mais densos. "A gente pensa tanto que precisa de um respiro", brinca.
A peça reforça a vocação do grupo de mergulhar na cultura brasileira, iniciada com a montagem histórica ‘Macunaíma’, em 1978. E representa também a retomada de uma forma mais artesanal de se montar um musical. Muito diferente das superproduções de hoje. De teatro e de Carnaval.
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